terça-feira, 28 de setembro de 2010

Um pedacinho da história do Brasil

UM PEDACINHO DA HISTÓRIA DO BRASIL

Para começar esse rap
Vou mostrar como é que faz 
Em cada frase eficaz
Falando de Minas Gerais    
Além disso essa viagem nos deixou saudade 
Visitamos o museu Carlos Drummond de Andrade grande poeta 
“Tinha uma pedra no meio do caminho, no meio do caminho tinha uma pedra”
Esse é um dos versos desse grande escritor 
Foi citado pelo drummonzinho la no pico do amor
Dentro do museu a gente se admira        
Aprendemos varias coisas da cidade de Itabira
No Pico do Amor deu muita emoção 
Nós vimos um buraco aberto pela mineração
Atividade mineradora trouxe muita evolução
É a empresa Vale que faz a exploração
A Vale é uma empresa grande como a gente viu
Seu trabalho é importante na economia do Brasil
Mas os impactos infelizmente, desse trabalho a cidade é quem sente 
Tanto na economia como no meio ambiente
A visita em Itabira foi muito empolgante 
Agora vou falar de Ouro Preto outra cidade interessante

Refrão
Pode crê nessa viagem muita coisa a gente viu
Aprendemos vários fatos da historia do Brasil
No Estudo do Meio saimos quebrando tudo
Olha o ____ se liga no conteúdo

Fizemos observações lá no museu da ciência
Que fica na praça Tiradentes, um herói da inconfidência No museu da inconfidência vimos a história de Tiradentes
Além da biografia dos outros inconfidentes
Desse movimento, muita coisa a gente viu
Foi muito importante para a independência do Brasil
Se tratando de Ouro Preto, é um tesouro
Visitamos suas igrejas com o interior banhado a ouro
A riqueza de detalhes do centro até os cantos
A beleza e expressão seus santosTeve muita caminhada, não descansamos nenhum pouco
De igreja por igreja vendo a arte do barroco
Por sua riqueza de história, Ouro Preto é bem querida
Chama atenção por suas obras esculpidas
Encontramos vários museus no meio do nosso caminho
Além de poder visitar o túmulo do aleijadinho
Aleijadinho você sabe, foi um grande escultor
As relíquias da cidade são duas obras feitas com amor
Depois de tanto aprendizado merecemos uma folga
Para comprar as lembrancinhas todo mundo se empolga
Chegou a hora de ir embora vamos ficar com muita saudade

Guardamos recordações boas da visita dessa cidade
Bem mais do que a lição nós aqui somos capaz, além da bagunça, um trabalho eficaz
Eu estou cansado, já são sete horas
Daqui alguns minutos o busão vai sair fora
Estudo do Meio Ah, tudo anda
Pronto pra escola levo as mina pra caranga
Sai por esse país pra conhecer outra cidade
Pode cre meu amigo é simplesmente raridade
Esse ano, Escola de Aplicação
O segundo ano ta na mira, não é mole não
Aí neguinho pare de enrolar
Quero saber na verdade o que rolou por lá
Aprendi várias coisas sobre Aleijadinho
Itabira, Ouro Preto e é claro, futibolzinho
Fiquei sabendo que lá é mó zueira
Até seu professor tropeçou na cadeira
É gente detalhe a parte
Pra ficar bem claro que fizemos nossa parte



Música feita por: Allan Veloso, Douglas Bandeira e Luiz Henrique Calado
Post feito por: Nathalia Macruz

Um pouco fora do estudo - A volta

                Quinto dia
              Quinto e último dia dessa nossa grande viagem. Acordamos um pouco mais tarde e pudemos ver os alunos chegando à escola, pois o hotel em que ficamos também funciona como escola de manhã e faculdade de noite.
              A rotina diária foi um pouco modificada neste dia, pois já fizemos as malas para partir assim que terminássemos a parte de estudo. Fomos conhecer um pouco mais da cidade onde ficamos hospedados durante essa semana e foi extremamente divertido, conhecemos uma mina de verdade.

A turma do 2º ano no alto da cidade de Mariana, Minas Gerais
Foto: Ana Beatriz - 2010
              Terminamos os estudos de tardezinha e começamos a nos despedir da cidade, ninguém queria ir embora, por mais que estivéssemos com saudade de nossos familiares. Ao subir no ônibus, com aquele clima de despedida, o sentimento era de dever cumprido e muita alegria! Cumprimos com o dever de aprender e conhecer um pouco das cidades e da história do Brasil, além de termos nos divertido muito.
              Estávamos muito eufóricos no ônibus e como de costume, jogamos um pouco de Truco. Havíamos levado alguns instrumentos afim de tentar tocar um pagode e quando ameaçamos usá-los, os professores os pegaram e disseram que não queriam que “chamássemos a chuva”! Então o jeito foi se divertir com o Truco mesmo e com as lembranças dessa viagem.
              A turma foi cansando e aos poucos cada um foi se ajeitando em seu canto. O tempo foi passando e voltamos a ficar inquietos, pois a viagem de Minas Gerais a São Paulo é muito longa e ninguém aguentava mais ficar dentro do ônibus. Ao decorrer da viagem fizemos algumas paradas, mas não foi o suficiente para que o tédio sumisse.
              Por volta da 1h da manhã chegamos à escola, o que causou um alívio imenso em todos nós. Descemos do ônibus, pegamos as bagagens e a única coisa que queríamos era voltar pra casa e ter uma noite de verdade cada um em sua cama.
Por: Natália Martins

Mina da Passagem

         A mina da passagem não é um monumento, porém é um local histórico e um ponto turístico extremamente interessante que marcou a história de Mariana, pois foi responsável por parte de sua economia, por volta do séc. XIX, com a extração do ouro principalmente. Além do ouro, outros minérios podem ser encontrados na mina, como a prata, o arsênio e o quartzito.
         Enquanto entrávamos na mina com o carrinho, sentimos um frio na barriga, mas lá dentro a sensação era de muito calor e muita umidade.
         Vimos algumas galerias, que são espaços onde os minérios foram extraídos . Estas são bem quentes e bem profundas, chegam a 409m de profundidade, e podemos encontrar água em algumas delas.
Uma rocha que separa duas galerias na Mina da Passagem
Foto: Ana Beatriz - 2010
         Havia um monitor nos acompanhando e nos dando algumas informações sobre a mina, nos contou que a primeira exploração da mina ocorreu em 1819 e a cada ano eram extraídos cerca de 35 toneladas de ouro, sendo que a cada 1 tonelada de rocha extraía-se cerca de 20 à 30 gramas de ouro. Pudemos também ver parte do processo de exploração do ouro, vimos apenas a parte o beneficiamento, onde o ouro era separado dos cascalhos por meio de uma bateia.
         Dentro da mina encontramos um altar rodeado de objetos deixados por fiéis aos pés de Santa Bárbara, protetora dos mineradores. Quando a mina estava ativa, trabalhavam cerca de 3 mil funcionários e a maioria deles eram devotos e iam todos os dias até a imagem da Santa fazer suas preces ou agradecer.


O altar com a Santa Bárbara dentro da Mina da Passagem
Foto: Ana Beatriz - 2010
         Ao sair da mina, nos dirigimos até uma lojinha onde eram encontrados alguns dos trabalhos realizados com as pedras que antes eram extraídas da mina, e outras pedras muito encontradas em Minas Gerais. 


Por: Douglas Bandeira

domingo, 26 de setembro de 2010

Um pouco fora do estudo - Truco na Praça Tiradentes

         No quarto dia, a turma acordou mais disposta fizemos toda a rotina da manhã para partir para o último dia de estudo em Ouro Preto.

Os alunos do 2º ano na Praça Tiradentes
Ouro Preto - Minas Gerais
Foto: Profª Elaine

Partimos bastante animados para mais um longo dia e fizemos visitas em vários lugares diferentes, além de tirarmos várias fotos, e recordações daquela linda cidade, inclusive na hora do almoço encontramos com alguns turistas de outro país almoçando no mesmo lugar que a gente.


No caminho para o restaurante encontramos uma figura muito engraçada da cidade, que nos explicou a origem do nome do doce “pé-de-moleque”, uma história muito engraçada, não sei se verídica mas era bem legal. Ele nos contou que antigamente as senhoras faziam doces e os colocavam na janela para esfriar, então os meninos da cidade aproveitavam para pegar o doce e sair correndo, então as pobres senhoras gritavam “peeeede moleque, não roube”, desse apelo das senhoras nasceu o nome do doce pé-de-moleque, história bastante engraçada e que fez a turma toda rir.

Após o almoço, que por sinal era um restaurante ótimo, partimos para as atividades previstas para o período da tarde, e por volta das 17 horas a turma foi liberada para dar algumas voltas em torno do centro da cidade e comprar algumas lembrancinhas, nesse tempo livre, conseguimos visitar algumas lojas, e eu e alguns amigos aproveitamos para jogar Truco na Praça Tiradentes, uma experiência muito legal.
Depois de passada essa folga, nos reunimos novamente na praça e partimos para a rodoviária para pegar o ônibus rumo ao hotel e como a viagem é longa, aproveitamos para assistir um filme no ônibus mesmo.  Assistimos o filme “Atividade Paranormal”, que para alguns não causou efeito algum mas outros até choraram de medo. Foi a maior algazarra no ônibus, mas depois todos foram se acalmando  e enfim chegamos em Mariana.
Na chegada ao hotel, repetimos a rotina noturna, jantamos, depois o lazer e nos acomodamos para descansar. O intuito era mesmo descansar, mas as meninas ficaram acordadas a noite inteira, fazendo fofoca, tirando fotos e incomodando os meninos que estavam no quarto ao lado. Mas elas cansaram, bem tarde, mas cansaram e todos pudemos dormir em paz e aguardar o último dia dessa grande viagem.
Quarto das meninas que conturbaram a noite
Hotel Previdência
Foto: Profª Lucimara - 2010
Por: Douglas Bandeira

Um pouco fora do estudo - Pura diversão

          Terceiro dia
O terceiro dia (09/06/2010) começou com todo mundo quebrado, quase ninguém conseguia levantar da cama, a galera foi se arrumando, vestindo as roupas e indo tomar o café da manhã, pra agüentar mais um longo dia.
No decorrer do dia, fizemos as atividades previstas em Ouro Preto e acabamos voltando um pouco mais cedo para o hotel. 


Uma pausa nos estudos para dança na Praça Tiradentes

Ouro Preto - Minas Gerais
Foto: Natália Martins
Com a chegada mais cedo no hotel, tivemos mais tempo para aproveitar e tirar um lazer, após todo mundo chegar a arrumar suas coisas, nos reunimos no refeitório para jantar, e que comida boa, por sinal!
Jantar finalizado, todo mundo de barriga cheia, era a hora de relaxar, os meninos já foram se arrumando para jogar o futebol na quadra, e aconteceu algo bastante engraçado nessa noite, as meninas pegaram as roupas dos meninos e vestiram (brincadeira do troca), onde alguns meninos que não estavam jogando futebol também colocaram as roupas das meninas, e foi a maior zuação!

Brincadeira do Troca, meninos vestidos como meninas.
Hotel Previdência

Foto: Natália Martins - 2010


Brincadeira do troca, meninas vestidas de meninos.
Hotel Previdência
Foto: Natália Martins - 2010
Após essa brincadeira, acabou tendo uma discussão, meninas x meninos, pois elas queriam jogar futebol e os meninos também, mas foi pouca coisa, logo entramos em acordo, e todos acabaram se divertindo até as luzes do hotel apagarem, e todo mundo voltar para seus “aposentos” e descansar para mais um dia de aventura na nossa viagem.
Por: Douglas Bandeira

Um pouco fora do estudo - A chegada

Primeiro e Segundo dia
O 2º ano se reuniu no estacionamento da escola para aguardar a grande partida. No dia 07/06/2010, dia em que partimos para nossa grande viagem, por volta das 9h da noite, nosso ônibus com destino a Minas Gerais estava partindo, na saída toda aquela empolgação em tom de “até breve” de todos envolvidos na viagem (familiares alunos e professores). Estava iniciada aquela que seria uma grande e empolgante viagem.
Dentro do ônibus, nós não tínhamos muito que fazer, e como todos estavam empolgados com a viagem, usaram a criatividade para passar o tempo, começando pelo jogo de TRUCO, que por sinal é bastante conhecido pelos alunos de nossa escola e pelos professores, com destaque para o professor Fábio, que é um grande jogador.
Até chegar a Minas Gerais, é uma longa viagem, e convenhamos que ninguém iria agüentar jogar truco o tempo todo, então a galera foi cansando e se acalmando um pouco mais, todos indo para seus lugares, uns dormiram outros ficaram assistindo filme e outros nas fofocas. Caminho longo, fizemos algumas paradas para “esticar as pernas” e “fazer uma boquinha”, foi nesse ritmo que seguimos viagem, até chegar a Itabira.
Na chegada a Itabira (08/06/2010), tomamos café em uma churrascaria, barriga cheia, o animo voltou aos alunos para iniciar o primeiro dia de estudos da nossa viagem. Alunos dispostos, fizemos as atividades previstas na cidade e no fim da tarde seguimos para o hotel na cidade de Mariana em que ficaríamos alojados durante toda viagem.

Itabira - MG, Museu do Carlos Drummond de Andrade.
Foto: Natália Martins - 2010

A Chegada na cidade foi um pouco tumultuada, pois como o ônibus não tinha como subir a rua do hotel, tivemos que parar na rodoviária da cidade e as meninas subiram na frente, enquanto os meninos ajudaram a colocar as malas na caminhonete que carregaria as bagagens até o hotel. Bagagens carregadas, alunos em seus devidos quartos, fomos jantar, pois ninguém é de ferro.
Após aquele rango, os meninos se animaram para jogar um futebol na quadra do hotel, e as meninas se preocuparam mais em tomar banho e arrumar as coisas. Estava tudo muito bem, mas, o hotel tinha hora para apagar as luzes, então, às 22h paramos o futebol e fomos jogar truco, a hora triste foi às 23h, toque de recolher, paramos a brincadeira e fomos dormir, pois viria mais um longo dia.
Por: Douglas Bandeira

AS IGREJAS DE MARIANA



Foto retirada do site em 28/09/2010
Igreja de S. Pedro dos Clérigos
 

         Depois de caminharmos um pouco, chegamos a Igreja de S. Pedro dos Clérigos, por fora percebemos que a igreja era bastante simples em relação às outras que já tínhamos visitado. Apesar de simples essa igreja tem um aspecto que nos chamou bastante atenção, a imagem central dela tem o maior santo do paoco que existe em Minas Gerais.
Apesar de não termos entrado na igreja, a professora Elaine nos disse que o seu interior está inacabado, e não tem fundador, que o altar era de madeira, e que também não foi. Essa também é uma igreja bem diferente da maioria das igrejas, não tem elementos de ouro, assim sendo só esculpida. Acaba tendo ornamentos mais é mais simples que as outras igrejas.

Foto retirada do site em 28/09/2010
Igreja S. Francisco e N. S. do Carmo


           Saindo da Basílica de São Pedro dos Clérigos descemos a rua e fomos para igreja de S. Francisco. Chegando em frente à igreja vimos que ela não era nem tão simples e nem tão chamativa. Ao entrar no interior da igreja, ficamos perplexos com a grandiosidade, preocupação e beleza dos mínimos detalhes. A igreja acaba tendo quatro altares laterais.               Quando nos sentamos nos bancos a professora começou a falar sobre a igreja, ela nos chamou a atenção para um detalhe importante, em Ouro Preto também visitamos uma igreja que tem o nome de São Francisco, e lá o santo está segurando uma caveira, já na igreja de Mariana vimos que o santo esta recebendo as chagas de Cristo. Andando na Igreja vimos que ela também acaba tendo números gravados no seu piso, isso acontecia pois os hábitos de sepultamento antigamente eram de que pessoas que pertenciam a irmandade tinham o privilégio de serem enterrados em um lugar sagrado no caso na própria igreja. Sabendo disso vimos que nesta igreja encontra-se sepultado o Mestre Athaíde.
         Ao sairmos da Igreja fomos visitar a Igreja de N. S. do Carmo, que foi fundada em 1784. Nós vimos que o exterior dessa igreja era mais rico em detalhes do que as outras duas que visitamos. Ao entrar na Igreja vimos que de beleza ela só perdia para a Igreja de São Francisco. Seu estilo é barroco, nela só há dois altares laterais, porém ficamos sabendo que os mesmos não são mais originais e que a nave acabou sendo destruída sobrando apenas o altar-mor, isso devido ao incêndio ocorrido em Janeiro de 1999.

         As duas igrejas foram construídas uma ao lado da outra por uma competição das irmandades, mas as duas foram tidas como Matrizes.


Por: Elis Figueira

Mariana - Minas Gerais


Mariana vista do alto onde se localiza a Igreja de S. Pedro dos Clérigos
Foto: Ana Beatriz Mauá - 2010

Fomos para Mariana no segundo dia de viagem, uma terça feira (08/06), mas acabamos visitando os patrimônios históricos da cidade apenas no quinto e último dia de viagem (11/06), pois íamos à Mariana apenas para jantar, dormir e tomar café da manhã no hotel Providencia.
Quando chegamos a Mariana e descemos do ônibus a sensação era de cansaço, depois de passar uma noite inteira dentro do ônibus. Conseqüentemente não observamos muito a paisagem da cidade.
Ao sairmos do hotel, fomos visitar o primeiro patrimônio histórico de Mariana, no caminho ficamos encantados com a preservação da área verde na cidade. Percebemos que as ruas, casas e monumentos trazem uma importante parte da história do Brasil. Construções que eternizam a época de ouro. Imóveis que retratam o trabalho escravo de um povo.


Por: Elis Figueira

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Congonhas - Minas Gerais


Momentos marcantes da turma em Congonhas - Minas Gerais
Foto: Natália Martins - 2010

Congonhas é uma cidade privilegiada pois carrega um dos maiores e mais belo conjunto arquitetônico barroco. Vimos outras construções da arte barroca nas outras duas cidades visitadas (Mariana nos dias 8, 9, 10 e 11 de junho de 2010 e Ouro preto nos dias 9, 10 e 11 de junho de 2010), mas nada como o conjunto de Aleijadinho em Congonhas. Infelizmente não conhecemos muito a cidade, mas o pouco que vimos já nos encantou bastante, cada escultura, cada detalhe, foi realmente muito emocionante.


O tal conjunto arquitetônico é composto pelo Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, pelos Doze Profetas e pelas seis Capelas que guardam os Passos da Paixão de Cristo. Todas as esculturas presentes nesse conjunto tiveram participação de grandes nomes, tanto da escultura quanto da pintura, como Aleijadinho e Ataíde respectivamente.


Ao lado esquerdo encontramos as capelas que guardam os passos da paixão de Cristo, ao lado direiro vemos a escadaria com os profetas de aleijadinho e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos.
Fotos: Vanessa Rodrigues - 2010

Por: Natália Martins

Santuário do Bom Jesus de Matosinhos - Congonhas/MG


Turma do 2º ano do Ensino Médio da Escola de Aplicação da FEUSP
em frente ao Santuário do Bom Jesus de Matosinhos.

Foto: Profª Elaine - 2010.
Medalhão do Santuário esculpido em
pedra sabão.

Foto: Vanessa Rodrigues - 2010.
               


               Assim que acabamos de ver os Profetas nos deparamos com o belo santuário. Passamos algum tempo observando sua fachada até que a professora Elaine nos deu um rumo para saber o que observar realmente. Ela pediu que olhássemos o medalhão e tentássemos identificar o efeito de ilusão de ótica causado pela sombra e cor das imagens. Depois de muito tempo olhando, notamos que a coroa mais à frente, junto com o anjo mais escuro e suas asas abertas, formava a imagem do rosto de Jesus Cristo.  Ficamos muito encantados com tal técnica e, apesar do medalhão da igreja não ter tantas esculturas, a técnica de ilusão de ótica é tão perfeita que bastou para que a fachada se igualasse em beleza com as outras igrejas que têm seus medalhões repletos de elementos barrocos.
               

Altar do Santuário 
Foto: retirado do site no dia 24/09/2010


 Após contemplarmos a fachada da igreja, fomos observar a parte de dentro.  Notamos muitas características da arte barroca, como a ideia de movimento presente nos detalhes das roupas e no formato dos cabelos, além da expressão bem realista das esculturas, as cores sempre em equilíbrio e os muitos anjos que compõem a decoração. Outro aspecto que nos chamou muita atenção foi a simetria na organização dos elementos arquitetônicos e decorativos. Parecia que um lado da igreja refletia o outro, pois tudo aquilo que havia de um lado havia do outro, o que causou nossa admiração.

Diferente das outras igrejas barrocas, o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos não chama tanta atenção por conta do ouro e o excesso de pinturas e esculturas e sim pelas técnicas utilizadas em sua construção.
                Nossa visita em Congonhas sinceramente vai nos deixar muita saudade e muita curiosidade para conhecer o resto da cidade.
Por: Natália Martins

Os Profetas de Aleijadinho

Os Profetas de Aleijadinho, podemos dizer que formam a segunda parte do conjunto arquitetônico mais belo de Congonhas-MG, então não deixamos de observa-los e para revelar a grandiosidade dos mesmos resolvemos observar cada um deles.

Os profetas Isaías, Jeremias, Baruc e Ezequiel,
respectivamente. Fotos: Natália Martins - 2010.

Isaías está ao lado esquerdo da escadaria que da acesso ao Santuário. Ele veste roupas longas e têm uma grande barba, dando-nos a impressão de que têm uma idade avançada e segura um pergaminho em sua mão esquerda que não conseguimos ler. Ao seu lado encontra-se Jeremias que também veste roupas longas, mas não tem barba. Ele segura também um pergaminho, mas na mão direita, e aparenta ser um pouco mais novo que Isaías. Ao subirmos mais um pouco as escadas do Santuário, encontramos a estátua de Baruc, que aparenta ser um homem jovem. Ele veste uma túnica curta e um manto. Traz na cabeça um turbante decorado que observamos ser muito semelhante ao de Jeremias. Ao lado oposto de Baruc encontramos Ezequiel. Sua escultura também é bem parecida com a de Jeremias. Ele têm bigodes e barbas curtas, cabelos compridos e veste túnicas compridas.
Os Profetas Daniel, Oséias, Joel e Abdias,
respectivamente.
Fotos: Natália Martins - 2010.
Daniel foi considerado como a estátua mais bonita observada pelo grupo, os traços de Daniel esculpido por Aleijadinho mostram um jovem com expressão de herói, usando uma coroa de louros que tem como significado a vitória contra os leões. Observamos que traz como atributo o leão deitado aos seus pés. Na estátua de Oséias o que mais despertou a atenção do grupo foi observar que na mão direita tem uma pena com a ponta apoiada na barra do manto dando a impressão de que está escrevendo. A estátua de Joel nos passou uma certa curiosidade, pois a marca principal é a expressão de sua fisionomía que nos passa a imagem de um homem  forte e destemido. Já a estátua de Abdias, nos dá a impressão de que Aleijadinho dedicou-se muito à ela, pois é uma das mais perfeitas e nos passa a figura de um homem jovem que veste uma túnica e manto como os apóstolos da ceia.
Os Profetas Amós, Jonas, Nahum e Habacuc,
respectivamente.
Fotos: Natália Martins - 2010.
A mais engraçada das estátuas e a que mais se diferencia das demais é a de Amós. O grupo observou que suas roupas são parecidas com a de um pastor dando a impressão do homem do campo, mas o que mais gostamos foi seu rosto largo com fisionomía calma e gorda, um verdadeiro bonachão. Jonas está ao lado de Daniel, traz aos seus pés a figura de um animal marinho, seu rosto tem aparência de um homem forte e o que o grupo achou mais interessante nesta estátua é a sua cabeça voltada para o alto nos dando a impressão de estar observando o infinito. Nahum parece estar cansado, traz a expressão de um homem velho, de barbas compridas e o mais curioso: traz na mão direita uma síntese de seu livro de profecias que o grupo não conseguiu ler. Na estátua de Habacuc o que mais chamou a atenção do grupo foi a beleza de seu turbante que tem uma forma arredondada.
Por: Luiz Henrique

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A Paixão de Cristo

O conjunto arquitetônico começa com as capelas que guardam os passos da Paixão de Cristo, esculpidas pelo mestre Aleijadinho e pintado por Ataíde.
 

Primeiro passo, A Ceia. Congonhas - MG
Foto: retirada do
site em 20/09/2010

      O primeiro passo é a Ceia, representado pelos 12 Apóstolos sentados à mesa e Jesus sentado ao meio deles. Ao observarmos a obra, de tão realista que parece, conseguimos imaginar a cena perfeitamente e chamou muito a atenção dos alunos, pois é um passo muito conhecido e acho que dentre todos, o mais representado em pinturas, esculturas e etc.
 
 
Terceiro passo, A prisão. Congonhas - MG
Foto: retirada do
site em 20/09/2010
      O segundo passo é o Horto, hoje em dia mais conhecido como o passo do Monte das Oliveiras. Por não ser um passo tão conhecido por aqueles que não são religiosos, acabou não impressionando os alunos como o passo da Ceia. Terceiro passo, A Prisão. É composto por mais personagens do que o passo anterior (Horto), então chamou um pouco mais de atenção dos alunos e ainda que não seja tão conhecido, o encanto com a riqueza de detalhes, com a perfeição das esculturas, prendeu a nossa atenção.


Quarto passo, A coroação. Congonhas - MG
Foto: retirada do
site em 20/09/2010
      
A Flagelação e a Coroação são encontradas na quarta capela. Sabemos que a Paixão de Cristo não foi um episódio de alegria (para Jesus pelo menos), pelo contrário, foi de muito sofrimento, muitas lágrimas e muita tristeza, e o que mais nos impressionou neste passo foi que as esculturas nos passaram exatamente isso! A expressão das personagens deixa clara a amargura que estavam sentindo.

Sexto passo, A Crucificação. Congonhas - MG
Foto: retirada do
site em 20/09/2010
Na quinta capela vimos à Subida ao Calvário, onde Jesus carrega a cruz até o local onde será crucificado. Aqui a ideia de movimento está muito presente, parece mesmo que Jesus está caminhando e praticamente caindo por não aguentar tamanho peso, mas ainda sim a perfeição das expressões é o que mais chama atenção. Por fim temos a crucificação, composta por muitas personagens em relação aos outros passos. Chamou muito a nossa atenção assim como o passo da Ceia e, como já dito, por serem os passos mais conhecidos ou mais representados por pintores, escultures e artístas em geral.
As capelas estão situadas numa ladeira, a primeiras está no pé da mesma, então tivemos de subí-la para observámos as demais e ao final nos deparamos com os profetas, situados na escadaria do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos.

Por: Natália Martins